Conjuntura Novembro – FEPICOP
Todos os indicadores de análise da conjuntura da FEPICOP têm-se mantido relativamente estáveis desde o passado mês de Agosto, traduzindo o que se poderá admitir como tendo já sido superados os mínimos atingidos no início do ano corrente e isto, tanto no que se refere aos indicadores de oferta, como de procura, para além dos indicadores qualitativos apurados no inquérito mensal à actividade, realizado pela FEPICOP em colaboração com a União Europeia.
De facto, a evolução dos índices relativos ao indicador de confiança, à carteira de encomendas e à situação financeira das empresas têm vindo a revelar-se menos negativos desde o passado mês de Agosto. Também a evolução dos índices de produção dos diferentes segmentos de actividade da Construção, mensalmente apurados pela FEPICOP, com excepção da habitação, vêm registando evoluções gradualmente menos desfavoráveis, constatação que é corroborada pela evolução dos indicadores qualitativos dos níveis de actividade apurados para os diferentes segmentos.
Efectivamente, apenas o segmento dos edifícios residenciais continua a registar uma depressão intensa, crise que não tem a sua origem em 2009, já que se vem acumulando de anos anteriores, mas que este ano se tem agravado substancialmente pelas repercussões, directas e indirectas, da crise financeira internacional e nacional.
Um dos problemas que tem vindo a assumir proporções importantes no Sector está no incremento mensal que se tem observado no número de desempregados inscritos nos centros de emprego como tendo sido dispensados da Construção, incremento que se deverá, por um lado, à grave crise que se vive no sector a nível nacional e, por outro, a eventuais desempregados do Sector que, antes, trabalhariam na Construção, mas em países vizinhos e que também têm visto agudizar-se os efeitos da crise.
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