Conjuntura da Construção – Novembro
No início de novembro, o número de empresas e empresários com atividade empresarial, habilitados com alvará de construção ou título de registo reduziu-se para 56.499, o que corresponde a uma quebra de 8,2%, em termos homólogos, ou seja a uma redução de 5.039 habilitações, face aos 61.538 registados no ano anterior.
Por sua vez, o emprego assegurado pelo setor da construção, no 3º trimestre de 2012, recuou pelo 5º trimestre consecutivo fixando-se em 355.700 postos de trabalho, o que significa uma destruição de 85.200 empregos e uma queda de 19,3%, face ao mesmo trimestre do ano anterior.
Tanto a procura pública, e como a privada dirigidas ao setor da construção mantêm-se em queda acentuada, reduzindo o nível de produção de forma continua para mínimos históricos.
Ao nível do licenciamento verificou-se, no 3º trimestre de 2012, uma redução global de 17,0%, em termos homólogos. Na habitação, a quebra do licenciamento é ainda mais acentuada atingindo os 29,5% na construção nova, 34,7% no número de fogos e 8,8% nas licenças de reabilitação e demolição.
Também os novos créditos concedidos para aquisição de habitação encontram-se em mínimos históricos ao registarem uma quebra, em setembro de 2012, de 50,2%, em termos homólogos, para cerca de 140 milhões de euros, valor que corresponde a um novo mínimo da série que o Banco de Portugal começou a publicar em 2003.
No segmento das obras públicas, nos primeiros 10 meses de 2012, assistiu-se a uma redução de 657 milhões de euros no valor dos concursos promovidos e de 534 milhões de euros nas obras adjudicadas, face ao período homólogo, o que corresponde a quebras 43,9% e 50,2%, respetivamente.
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