AICCOPN Celebra 119 Anos em Defesa da Construção
A AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas completa, nesta data, o seu 119º aniversário, profundamente empenhada na defesa do Sector e dos seus cerca de oito mil associados, que fazem dela a maior associação de construção do País.
Num momento em que o Sector vive a maior crise de que há memória, a AICCOPN tem defendido que, para além da contenção do défice, o Governo deve avançar com medidas de crescimento que, necessariamente, passam pela actividade da construção, a qual é essencial ao êxito de qualquer estratégia de retoma da economia. De facto, para que o País consiga cumprir com sucesso as exigências decorrentes do acordo de ajuda externa, o Presidente da AICCOPN, Reis Campos, considera “vital que o Executivo crie condições para impedir a degradação do nosso tecido empresarial e o aumento do desemprego que se tem verificado”.
Destacando que estas actividades representam 18,6% do PIB, 15,8% do volume de negócios no exterior, 60,6% do investimento nacional, 15,8% do emprego, o que corresponde a cerca de 800.000 postos de trabalho e 20% das empresas nacionais, Reis Campos alerta que, “para vencer a crise a política económica não pode permitir que o sector se mantenha em queda”.
De resto a Associação evidenciou junto do Governo, como áreas que carecem de intervenção urgente, a dinamização do Mercado da Reabilitação Urbana/Arrendamento, o planeamento do investimento, o reajustamento das verbas do QREN, a promoção da Internacionalização e, por fim, a actuação sobre os constrangimentos financeiros, garantindo-se, não só que os apoios concedidos à banca sejam reflectidos nas empresas, como, de igual modo, a regularização dos Atrasos nos Pagamentos.
Assinalando mais um aniversário da AICCOPN e em defesa da imagem do importante sector que representa, Reis Campos invoca o papel de motor de crescimento que a construção sempre desempenhou, afirmando-se convicto, “que o Governo tem consciência do seu potencial ao nível do emprego e dos efeitos positivos que induz nas restantes actividades económicas, contribuindo de forma determinante para que Portugal possa superar com êxito os exigentes desafios com que está confrontado”.