Conjuntura FEPICOP – Janeiro 2010
Com base na informação disponível até ao final de Dezembro de 2009, pode concluir-se que, apesar do Sector registar um decréscimo de actividade face a 2008, a evolução, ao longo do ano, foi registando andamentos diferenciados, tanto em termos globais, como por segmentos de actividade.
Em termos globais, constata-se que foi nos primeiros seis meses do ano que mais se fizeram sentir no Sector os impactos negativos da crise económica nacional, verificando-se algum atenuamento desses impactos no segundo semestre do ano. Esta afirmação consubstancia-se, sobretudo, na evolução dos indicadores qualitativos apurados no inquérito mensal à actividade realizado pela FEPICOP, em colaboração com a UE. Em termos de evolução do indicador de confiança, por exemplo, enquanto no final do primeiro trimestre registava uma evolução negativa de 15.7%, no final do ano o decréscimo apurado viria a situar-se em 7.3%, traduzindo um menor pessimismo por parte dos empresários inquiridos. Também a evolução dos indicadores relativos à carteira de encomendas, situação financeira das empresas e perspectivas de emprego, todos eles apresentaram, em 2009, dois andamentos distintos: muito negativos nos primeiros seis meses, bem menos pessimistas no período subsequente.
Também por segmentos de actividade é possível concluir sobre a existência de duas realidades bem distintas. A primeira, relativa à evolução mais favorável do segmento da engenharia civil e, a segunda, marcada por uma tendência muito negativa para o segmento dos edifícios particulares, residenciais e não residenciais.
Pesando o segmento dos edifícios muito mais que a engenharia civil no total da produção do Sector e sendo a actividade afecta aos edifícios bem mais intensiva em trabalho que as obras públicas, a crise sentida no primeiro fez-se, pois, sentir com forte intensidade no número de desempregados que, mensalmente, se foram inscrevendo nos Centros de Emprego como tendo saído da actividade de construção. De facto, no final de Dezembro de 2009, estariam inscritos mais de 68 mil desempregados oriundos do Sector, o que traduz um acréscimo de 67.1% em termos acumulados e em comparação com 2008.
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Atualizado em 17/11/2021
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