Conjuntura Outubro – FEPICOP
Tendo sido ultrapassados os mínimos históricos apurados nos primeiros meses do ano corrente, as opiniões dos empresários evidenciam sinais de recuperação relativamente à actividade das suas empresas e às perspectivas de evolução futura.
Não obstante, mantêm-se muito desfavoráveis as indicações, que se encontram disponíveis, fornecidas pela generalidade dos dados quantitativos:
- <!–[if !supportLists]–>associados ao consumo de materiais, com uma quebra de 15,5% no consumo de cimento até Setembro;
- referentes ao nível de desemprego com origem na construção (57,6 mil pessoas e a maior taxa de crescimento em toda a economia, +73% em Agosto);
- relativos ao licenciamento de novos fogos habitacionais (-49% até Agosto) e à área licenciada para construção não residencial (-30%, durante os primeiros oito meses do ano).
Em linha com este enquadramento desfavorável, os responsáveis pelas empresas do Sector mantêm uma avaliação negativa da situação financeira e continuam a assinalar fortes condicionantes à normal actividade das empresas, nomeadamente a reduzida procura que lhes é dirigida e os atrasos nos pagamentos por parte do Estado.
Em termos europeus, observa-se uma estabilização do nível de confiança dos empresários nos últimos três meses, tendo sido emitidas opiniões mais desfavoráveis relativamente ao nível da carteira de encomendas e reflectidas perspectivas negativas sobre a evolução futura do emprego.
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