PROGRAMA DE VISTOS GOLD RETOMA CRESCIMENTO
- EM DEZEMBRO FORAM REGISTADOS 59 MILHÕES DE EUROS, MAIS 14 MILHÕES (30,5%) QUE O APURADO NO MÊS ANTERIOR.
- INVESTIMENTO TOTAL CAPTADO ATINGE 1,694 MILHÕES DE EUROS DESDE INÍCIO DO ANO, DOS QUAIS 90,2% DIZ RESPEITO À AQUISIÇÃO DE IMOBILIÁRIO NACIONAL
A CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário regista uma evolução positiva no Programa de Vistos Gold, que encerra o ano de 2015 com uma variação mensal positiva, com o volume total de novo investimento registado a situar-se nos 59 milhões de euros, valor que é superior, em 14 milhões, ao apurado em novembro, consequência da atribuição de 95 Autorizações de Residência, ou seja, mais 23 que as verificadas no mês anterior.
Por nacionalidades, verifica-se a atribuição de Autorizações de Residência a 61 cidadãos oriundos da China, 6 da Rússia, 5 do Brasil, 2 da África do Sul, e 20 de outros países, perfazendo um total de 2.788 autorizações concedidas desde o início deste programa, sendo que os cidadãos chineses representam 80% do total. O Investimento total ao abrigo deste regime situou-se nos 1.694 milhões de euros, dos quais 1.528, ou seja, 90,2% resultam da aquisição de imobiliário nacional.
Em termos homólogos, os 466 milhões de euros captados em 2015, traduzem uma quebra de 49,4% face ao ano anterior, o que para além de confirmar as preocupações reiteradamente afirmadas pela Confederação, põe em destaque a necessidade de garantir que estão superadas todas dificuldades administrativas, designadamente, no que respeita aos atrasos verificados na concessão e renovação dos Vistos Gold.
No momento em que o atual Governo reconheceu como positivas as alterações implementadas há cerca de um ano e, sem prejuízo de eventuais melhorias, garantiu a manutenção do atual regime, a CPCI espera que o Programa dos Vistos Gold possa recuperar a competitividade face à concorrência dos restantes parceiros europeus e retomar o dinamismo que conheceu anteriormente e que é essencial para o crescimento económico e para a criação de emprego.
A Confederação recorda que este Programa permitiu, em conjunto com o Regime Fiscal dos Residentes não Habituais, captar para o nosso País um volume anual de investimento estrangeiro, superior a 2,6 mil milhões de euros.
07 janeiro 2016